Produção Textual – Como Adquirir Conhecimento

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Quem já não enfrentou o desafio de ter que escrever um texto e neste momento deparou-se com um grande problema: as palavras lhe escaparam de tal maneira que não sabia por onde iniciar.

Situação natural, vivenciada por muitas pessoas que não se sentem íntimas das palavras, que buscam o que escrever e não o encontram, pelo simples fato de faltar-lhes de repente o hábito da leitura, o gosto por escrever, talvez por pensarem no texto estreitamente ligado a normas gramaticais, regras ortográficas, ou por lembrar de clichês como:

Lembre-se seu texto deve ter começo, meio e fim, ou ainda por ter de escrever determinado “tipo” de texto que nem ao menos conhece, ter restrito contato com os gêneros textuais…, enfim, inúmeras são as justificativas e angústias de quem cada vez que deve produzir um texto depara-se frente a um abismo.

A realidade que constatamos é resultado de aulas frustradas de redação e de língua portuguesa que, infelizmente não motivaram este momento mágico que é o ato de escrever, momento único em que o combinar de letras, palavras, frases vão resultar em ideias, pensamentos, convicções.

O ato de escrever comunica, expressa um dos sentimentos mais antigos da humanidade, o desejo de registrar o que nossa mente pode pensar e imaginar, e ainda pode desvendar os sons que emitimos, assim nasceu a escrita, da necessidade de guardar o pensamento, congelar este momento único e peculiar. Como surge então tamanha dificuldade em escrever? Onde estão estas palavras que nos fogem a todo o momento? Aonde encontrá-las? A resposta é simples: através da leitura.

 A produção de texto vem cercada de desafios, o ato de escrever em muitas das vezes é encarado como problema sem solução, bicho de sete cabeças, castigo, tortura e, tantos outros termos que poderíamos utilizar para conceituarmos esta atividade que faz parte da evolução da história da humanidade e rotina constante nas escolas.

Muitos educandos demonstram tamanha aversão em escrever textos e a recusa é justificada por não ter o que escrever, não saber o que escrever, os argumentos lhes fogem de tal maneira que natural é receber textos simplesmente que não dizem nada, não possuem significado, o que deve ser encarado como incomum em uma geração que vive escrevendo e enviando mensagens, seja em celulares, seja em redes de comunicação dos computadores, por tanto, estão em contato constante com as palavras porque então, não conseguem escrever? Que dificuldade os impede de colocar no papel seu pensamento, sua imaginação, seus desejos e convicções?

Professores de todas as disciplinas encontram dificuldades em fazer com que seus

alunos consigam se expressar através da escrita, é claro que a carga maior recai sempre sobre o professor de língua portuguesa, puro preconceito, como se o educando só tivesse a obrigação ou a possibilidade em aprender a escrever nesta única disciplina.

O fato é que o educando só aprende a escrever, escrevendo, só aprende a ler, lendo, sendo assim, é de suma importância o engajamento de todas s disciplinas, organizando um trabalho efetivo que oportunize o aprender a escrever, a refletir sobre o que se escreveu, momentos para que o aluno possa realmente ler e ter entendimento, compreensão do que está lendo, para que sinta-se seguro e capaz de escrever, argumentando, expondo ideias, alcançando o objetivo de cada proposta de criação de texto.

Assim, este artigo intitulado: “Desvendando a Produção Textual” tem por objetivo refletir algumas das práticas que ajudam a desmistificar algumas das dificuldades que envolvem a produção de textual, já que inúmeras são as dificuldades encontradas por educandos nas mais diversas etapas de sua vida em escrever com proficiência.

Para tanto, refletiremos sobre a metodologia utilizada para ensinar os meninos e as meninas dos bancos escolares, que mesmo depois de passarem anos ali, saem sem saber o que escrever e sem compreender aquilo que leem.

Então, analisaremos três tópicos essenciais para que a produção textual deixe de ser um problema e passe a ser a solução na vida dos educandos, é importante salientar que não existe uma receita pronta para melhor escrever, o que temos na verdade são sugestões para sanar esta dificuldade: e apontamos a leitura como um dos caminhos, que além de ser o mais provável é também o mais eficaz.

No primeiro tópico conceituaremos e analisaremos a diferença entre o que é o “gênero textual” e o que é o “tipo de texto”, para assim esclarecer um equívoco utilizado por professores que infelizmente por falta de conhecimento acabam por dificultar o comando e o aluno não compreende o que deve escrever.

Em seguida, explanaremos sobre alguns fatores essenciais que possibilitam o sucesso no momento da produção do texto.

No último tópico, veremos como a leitura pode contribuir para que a produção textual deixe de ser uma atividade tão complicada e passe a ser um ato natural de expressão e comunicação.

Nas considerações finais, refletiremos sobre a importância da escrita, sobre a relevância da leitura na vida das pessoas e como as palavras podem de certa maneira revelar um pouco do que somos, daí a necessidade em saber combiná-las, encontrá-las e aproveitá-las a nosso favor.

2  TIPOS TEXTUAIS E/OU GÊNEROS TEXTUAIS

  Produzir um texto é uma atividade bastante complexa, exige de quem escreve algumas habilidades, alguns saberes essenciais, pois um texto retrata características peculiares àquele texto que foi escrito, demonstra também um pouco da personalidade de quem escreve. A produção de texto já esteve ligada ao escrever corretamente, no qual a escrita estava estreitamente relacionada as regras do bem falar e do bem escrever, neste modo de ver a produção textual, o que predomina é a excelência das normas gramaticais e das regras ortográficas.

Para compreendermos melhor a importância da escrita faz-se necessário encará-la como atividade dinâmica, em constante mudança, pois assim é a língua que falamos “viva”, constante. Como reduzir então, a produção escrita a uma redação engessada, preocupada em seguir um modelo estabelecido? Não é possível, pois este modelo não cabe aos dias atuais, onde a velocidade das informações e da própria comunicação é o de um “clic”, letras, palavras, mensagens e imagens nos cercam a todo o momento nos fornecendo tudo de maneira automática.

Já a algum tempo os gêneros textuais vêm se aproximando das salas de aula por assumir um caráter social, ou seja, sua função está vinculada a vida cultural do ser humano, de acordo com Marcuschi, (2010, p.70), “Os gêneros não são entidades naturais como as borboletas, as pedras, os rios e as estrelas, mas são artefatos construídos historicamente pelo ser Humano”, os gêneros textuais refletem a atividade comunicativa de uma sociedade.

Depois de constatarmos o caráter social do gênero textual, é conveniente dizer que utilizar a expressão tipo de texto é estar equivocado, pois não designa um tipo de texto e, sim um gênero de texto, “Quando alguém diz, por exemplo, “a carta pessoal é um tipo de texto informal”, ele não está empregando o termo “tipo de texto” de maneira correta e deveria evitar essa forma de falar. Uma carta pessoal que você escreve para sua mãe é um gênero textual…”, assim nos relata Marcuschi, (p.25). Está claro que neste gênero textual encontraremos também a realização de tipos textuais, isto porque um texto é composto por vários elementos e características.

Usamos a expressão tipo textual para indicar uma construção teórica, onde sua composição traz aspectos lexicais, sintáticos, relações lógicas. Outra característica do tipo textual é sua restrita categoria mais conhecidas por: narração, descrição, argumentação, exposição, injunção.

Usamos a expressão gênero para nos referirmos aos textos que encontramos em nossa vida diária e que apresentam características comunicativas definidas por conteúdos, estilo, composição e características. Os gêneros textuais são inúmeros: telefonema, carta pessoal, bilhete, horóscopo, receita, bula de remédio, tiras humorísticas, conto de fadas, artigos de opinião, etc.

Na sala de aula o trabalho com gêneros textuais deve e pode ser enriquecedor, além é claro de contribuir com a prática da produção textual. Fazer com que os educandos percebam e identifiquem as características de cada gênero textual, é possibilitar sem dúvidas um novo olhar, é lançar uma análise sobre um diversidade de textos que simplesmente cercam e encantam os nossos alunos e alunas, sem que eles nem percebam isso.

Sobre o trabalho com os gêneros textuais no âmbito escolar, Marcuschi, (2010, p.

82) afirma:

O propósito de refletir sobre a complexidade envolvida no processo da escrita, aspecto que coloca para a escola desafios que precisam ser enfrentados no encaminhamento de uma prática pedagógica preocupada com a formação dos alunos proficientes, que saibam dimensionar e operar com as condições de produção e de circulação do texto. Se, portanto, a escola propõe-se formar alunos autônomos, que produzam textos possíveis de circular também nas esferas extraescolares, é importante que ela privilegie o trabalho de escrita como um processo interlocutivo e contextualizado em práticas sociais e culturais.

3  UMA PITADA DE MOTIVAÇÃO E DE MUITA CRIATIVIDADE

 Vivemos em um mundo estimulado pela palavra escrita, em nosso cotidiano enfrentamos diversas situações que nos desafiam a produzir textos de gêneros variados.

Escrever bem é uma habilidade necessária e bastante prestigiada, porém é de suma importância desenvolver com prazer esta atividade que requer competências fundamentais para a produção eficiente de textos.

Precisamos ressaltar que para que haja sucesso no processo de produção de textos, faz-se necessário e relevante refletir sobre as metodologias utilizadas para a concretização do mesmo, pois é incabível ouvir comandos do tipo: “Escrevam uma redação”, “Não esqueçam: começo, meio e fim”, “Atenção com os erros ortográficos”, comandos assim, resultam em textos que não nos dizem nada, na verdade produzir um texto como vimos é um processo social, cultural, expressa a personalidade de quem escreve e para que haja sucesso na produção textual, devemos motivar a criatividade de quem vai produzir.

A sensibilização, a motivação que envolvem o antes de produzir um texto são extremamente essenciais para que as ideias possam surgir naturalmente.

Ao propor a fantasia, o estímulo a imaginação, oferecendo mediações, o professor colabora com a criatividade e a motivação necessária para escrever, Oliveira (2010, p. 46), nos diz: “Em suas mediações, o professor pode usar estratégias para deixar brotar a sensibilidade dos pequenos escritores”.

Como vimos anteriormente escrever um texto é um ato complexo, requer certa habilidade que deve ser estimulada, cabe a escola e ao educador buscar alternativas, oferecer oportunidades, fazer junto ao educando, preparar com carinho este momento de criação, não é possível fazer um “resumo” sem ter tido antes contato com ele, o mesmo ocorre com os outros gêneros textuais.

Sendo assim, é imprescindível que o educador ofereça aos educandos o contato com os mais diversos gêneros textuais, só assim o mesmo terá proficiência para escrever, pois já teve um primeiro contato com o texto, Gadotti (2003, p.54), afirma: “Ensinar é mobilizar o desejo de aprender. Mais do que saber é nunca perder a capacidade de aprender. Só aprendemos quando aquilo que aprendemos é significativo para nós e nos envolvemos”.

Estimulando e motivando a criatividade de nossos alunos teremos muita gente escrevendo melhor com coerência, clareza, precisão expressando-se através das palavras com significado, assim teremos verdadeiros alunos autores, sujeitos ativos de sua própria produção, Antunes (2003, p. 56), nos diz que: “A natureza interativa da escrita impõe esses diferentes momentos, esse vaivém de procedimentos, cada um implicando análises e diferentes decisões de alguém que é sujeito, que é autor de um dizer e de um fazer para outro ou outros sujeitos também ativos e cooperantes”.

AS PALAVRAS NA MEDIDA CERTA

Assim, para que o educando possa escrever com motivação e criatividade, o mesmo deve saber combinar e utilizar as palavras na medida certa; de modo que as mesmas possam transmitir o que se quer realmente dizer.

Então, podemos concordar que “o papel do professor não é o de simples corretor, mas de alguém que interpreta o texto do educando e o auxilia na sua correta elaboração”, assim nos sugere a Proposta Curricular de Criciúma (2008, p. 99).

As palavras devem ser valorizadas por seu valor transformador, é essencial que os educandos percebam o verdadeiro poder da palavra, para que possam utilizá-las sem medo, organizando-as, combinando-as de maneira a conseguir expressar seus pensamentos com significado, para que outras pessoas possam ler o que está escrito e principalmente possam compreender o que está escrito.

A escolha das palavras pode expressar uma comunicação ora incompleta, ora confusa, pode ser sofisticada, emocionante, convincente, determinante ao repassar uma informação, uma mensagem uma ideia, pensamento ou convicção, daí a importância de sabe utilizá-las com proficiência, Ferreira (2010, p.20) afirma:

O exercício de convivência com as palavras, por meio da fala, da leitura e da escrita, a busca pela compreensão e exploração de seus significados, a

curiosidade diante de uma nova expressão, a consulta ao dicionário, a observação a determinada sonoridade são atividades presentes em toda a vida. E são essas atividades “palavreadas” que enriquecem o pensamento e a vivência de cada um.

Devemos ressaltar que, para um texto fazer sentido ele deve ser coerente e, isto deve estar claro ao autor que deve utilizar-se, de todos os recursos linguísticos que dispuser para unir as partes harmonicamente para que o todo, o texto, seja completo e agradável ao leitor.

Bernardo, (2000, p. 314), nos diz que ”[…] escrever com clareza implica automático compromisso com as palavras transmitidas, pois os outros vão entendê-las. E vão reagir a elas, favorável ou desfavoravelmente.

Devemos refletir com esta afirmação no sentido de que tudo o que escrevemos é na verdade para que seja lido, assim faz-se urgente a preocupação com a organização das palavras para que a mensagem expressa não seja comprometida por incompreensão, ou por ambiguidade.

4  O HÁBITO DA LEITURA

 Não podemos falar em produção textual sem mencionar a relevância da leitura, ou melhor, suas influências e contribuições para garantir o bem escrever, a leitura deve ainda ser encarada como recurso ao autor para ampliar seu repertório de palavras e possibilidade para a qualidade do texto.

Como vimos anteriormente, tanto a organização como a escolha certa das palavras são passos essenciais para que o texto possua coerência e coesão, outro fator que fará com que o texto seja de qualidade, com certeza é o hábito da leitura.

A leitura é uma atividade que aguça a consciência, amplia os horizontes, possibilita o conhecimento e estimula a criatividade; disse bem Sartre, (Ricardo Piglia, O último leitor, cit. p. 83):

“[…] Falta alguma coisa na vida da pessoa que lê, e é isso que ela procura no livro. O sentido, evidentemente, é o sentido de sua vida, dessa vida que para todo mundo é torta, mal vivida, explorada, alienada, enganada, mistificada, mas acerca da qual, ao mesmo tempo, aquele que a vive sabe muito bem que poderia ser outra coisa”.

A leitura faz parte do processo de escrita, pois a escrita necessita da colaboração do leitor que irá interpretar e construir o sentido das intenções estabelecidas pelo autor que podem muito bem estar nas entrelinhas, Antunes (2003, p. 67) revela que “A atividade da leitura completa a atividade da produção escrita. É, por isso, uma atividade de interação entre sujeitos e supõe muito mais que a simples decodificação dos sinais gráficos”.

Para termos bons escritores, necessitamos de bons leitores, então na escola o espaço da escrita e o espaço da leitura são essenciais e ocupam a mesma importância,

como se um não estivesse completo sem o outro.

A escola é ainda, o espaço ideal para a promoção do aprendizado da escrita e da leitura, para tanto estes dois itens devem ser práticas constantes, pois é obrigação da escola promover a leitura e a escrita como fonte e garantia de cidadania, cabe ressaltar ainda que o trabalho com a leitura e a escrita não deve ser a de elaboração de projetos esporádicos, mas como prática diária, “conteúdo” a ser explorado a cada dia, aproveitado e trabalhado em todas as disciplinas do currículo escolar, a Proposta Curricular da Rede Municipal de Criciúma, (2008, p. 100) afirma que:

“[…] O ideal é que haja material para a leitura de textos de gêneros diversificados na escola e também material para que o/a educando/a possa ler em casa. Professor/a e educando/a devem ler em momentos próprios para este fim, criando situações em que cada um fale o que leu, troquem sugestões, aprendendo com a experiência do outro. […] Vale lembrar que a escola precisa desenvolver uma política de leitura, já que esta não é uma tarefa exclusiva do/a professor/a de Língua Portuguesa.”

A leitura deve ser ensinada e estimulada em todos os níveis de ensino como possibilidade que permite ampliar os conhecimentos de nossos educandos, isto porque através da leitura o sujeito estabelece relações sociais obtém experiências que poderão ser retratadas nas produções de textos, o leitor não apenas decodifica signos e letras porque ler vai além de decodificar, ler é desvendar, é atribuir um sentindo, é compreender o que foi lido, é refletir sobre o que foi lido, e, saber utilizá-lo em situações de sua própria vida.

O momento de leitura deve ser prazeroso, instrutivo, agradável, jamais uma tarefa árdua, Cafiero, (2010, p. 87), afirma que:

“Essa nova concepção de leitura pressupões o outro, os outros. Há um componente social no ato de ler. Lemos para nos conectarmos ao outro que escreveu o texto, para saber o que ele quis dizer o que quis significar. Mas lemos também para responder às nossas perguntas, aos nossos objetivos. Nas aulas tradicionais de leitura, o aluno lê por ler, ou para responder perguntas para o professor saber que ele leu. Em situações social, em nossa vida cotidiana, no entanto, lemos para buscar respostas para nossas perguntas ou do/a professor/a de Língua Portuguesa.”

A leitura deve ser encarda como possibilidade de saberes e acima de tudo um caminho que nos leva ao exercício da cidadania.

5  CONCLUSÃO

 Concluímos através deste artigo, que são muitos os fatores que permeiam sobre a temática Desvendando a Produção Textual, no sentido de que há muito a falar quando pensamos em produzir um texto, porém como vimos esta é uma atividade complexa que requer certa habilidade, certa destreza.

Produzir um texto requer criatividade e para tal, necessita de motivação, porque o ato de escrever necessita planejamento, organização, para que assim, o combinar das palavras resulte em um texto com sentido para quem vai ler. Ah, O leitor! É ele quem vai desvendar o que foi meramente escrito, o que foi lentamente tecido com os fios mais requintados do vocabulário do autor, tecido não somente com as palavras, mas também com os sentimentos, pois o texto traz características e peculiaridades de quem o escreveu, não é impassível ou alheio ao seu criador.

O contato com os mais variados gêneros textuais é caminho promissor tanto aos educadores como aos educandos, aos professores por estarem de fato realizando seu papel em oportunizarem aos educandos amplo contato com textos variados, aos educandos que ao perceberem diversificados textos podem melhorar sua leitura, sua escrita, sua criticidade, podem lançar um novo olhar sobre o mundo que os cercam.

Sendo assim, para se ter sucesso na produção textual precisamos trilhar um caminho que passa pelo contato aos mais diversos gêneros textuais, que necessita ainda, de uma boa pitada de motivação e criatividade, que sabe utilizar e escolher as palavras na medida certa, garantido a coerência do que foi escrito e mais ainda, tendo a certeza que o que foi escrito será compreendido e finalmente para se ter o que dizer, sem que as palavras lhe fujam, fazer muita leitura.

Assim, podemos concluir também que não existe uma receita pronta de como produzir um texto, de como melhor escrever, enfim resta uma certeza, a leitura é um dos caminhos mais favoráveis para se ampliar conhecimentos, para se ornar o vocabulário, para se ter o que escrever garantindo a compreensão do que será lido, tendo a certeza de que a mensagem a ser comunicada possui algum sentido.